terça-feira, 14 de julho de 2015

Cobrar presença é deselegante


"ME AMARRO EM GENTE QUE QUANDO SENTE MINHA FALTA, ME PROCURA, ME LIGA, QUE SEMPRE DÁ UM JEITO PRA ME VER, SEM DESCULPAS..." (no Twitter)
Há muito tempo havia uma pessoa que todas as vezes que se encontrava com meu ex-marido dizia que estava morta de saudades de mim e cobrava, sempre com a eterna pergunta "quando é que vocês virão até aqui para me ver?". 
Um dia cansei do blábláblá e disse a ela, sem rodeios: - "Quem reclama de saudade é você; você vem à SP pelo menos uma vez a cada quinze dias e nunca se preocupou em ligar para mim, em marcar um café comigo. Isto quer dizer que a saudade não é tão grande assim, não é mesmo? Não se sinta na obrigação de dizer que sente a minha falta, porque se sentisse, viria me ver."
E a amolação do papo-furado teve fim, graças a Deus e à falta de papas em minha língua. Porque discursos falsos e vazios me cansam e me aborrecem no meu limite!
Não aguento também os que me cobram dizendo que eu não lhes telefono nunca: por que eu? O trabalho de teclar é o mesmo para os dois lados, ora bolas! E eu, quando tenho saudade, telefono!
Não perca seu tempo cobrando outras pessoas ou reclamando da ausência delas: faça ao invés disto! Porque cobrar, além de ser chato, é uma coisa absolutamente deselegante.
Quem quer, faz; quem não quer, fala!
Autora: Célia Leão (www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

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